sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Escritas em Dança: Escritos sobre oficinas e residências

 Por Stephany Motta


A edição 2021 do Curta Dança trouxe diferentes experiências de formação! Nossa estagiária Stephany Motta conta um pouco de suas sensações:


Oficina Dança dos Orixás - Dia 01
Sem dúvida foi um momento muito marcante para o público presente, onde se exaltou de forma expressiva a dança como principal expressão corporal.
Em seu 1° dia de edição, o artista Omimbruno Bruno Jansen soube encantar os participantes com suas performances e técnicas bem estruturados, misturados à sons típicos e seu carisma único.
Vemos este momento, como sendo além de descontraído, uma oportunidade de inclusão, representatividade e exaltação das nossas raízes.

Oficina Dança dos Orixás - Dia 02
As manifestações positivas e o aprendizado não cessou no 2° dia do Evento. Muitos outros orixás foram contemplados, e mais uma vez houve a mistura de movimentos, ritmo e história viva.
No final deste dia, houve um bate papo sobre os desdobramentos até aqui e o compartilhamento de jornadas, experiências e sabedoria de vida.
Até o momento muito se aprendeu sobre a dança e suas linguagens, sobre como o nosso templo se conecta com as divindades e sobre como mesmo distantes (devido à situação pandêmica existente) estamos ligados por uma energia que transforma e estimula a sermos sempre melhores.]

Oficina Dança dos Orixás - Dia 03
E hje foi o último dia da edição da oficina Dança dos Orixás. Seria precipitado dizer último dia, pois foi o início de grandes conexões e o pontapé inicial para grandes projetos.
Muito foi aprendido, e saímos com a sensação de dever cumprido, mas com a consciência que há um longo caminho a se trilhar.
O artista Omimbruno Bruno Jansen sem dúvida ofertou sua melhor performance, vale destacar que em contrapartida houve também muita entrega e troca de energias, resultando em muitos feedbacks des participantes.
Fica aqui o sentimento de gratidão e a certeza que a cultura e o respeito pelas raízes não morrerá!

Oficina Danças de Salão - Dia 01
A proposta da oficina, através da metodologia da professora Jocélia Freire, foi apresentar de forma crítica como a estrutura de gênero pode refletir no desenvolvimento da dança e num cenário mais amplo, mostrar como afeta o cotidiano, as ações e metodologias humanas.
Apresenta como os passos da dança estão ligados aos conceitos de poder, posse, autoridade (da figura masculina), e a passividade, sensibilidade forçada e moderação da sensualidade (na figura feminina).
A dança reflete as ideologias, inquietações e comportamentos humanos, num âmbito padrão; sendo tal, deve ser encarada como um organismo vivo e em constante transformação, sendo preciso a desconsideração de estigmas negativos, elitistas e preconceituosos.
É uma manifestação corporal, e sendo, deve dispensar obrigatoriedade de gênero, levando em conta que esta manifestação se dá por inquietações e cargas, sendo natural de TODOS SERES HUMANOS, sem distinção.
Sem dúvida, este primeiro dia foi incisivo, polêmico e de cunho reflexivo, sem dúvida se tornando necessária e de utilidade pública.
Uma nota pessoal é que a solução efetiva (porém não tão fácil de se resolver) para a questão dos estigmas enraizados (neste caso na dança e seus desdobramentos) é o investimento e destaque na Educação, mas com um pensamento e análise crítica, abordando uma desconstrução e um olhar clínico em pontos além dos passos, mas sim em significados e contextos históricos.

Oficina Danças de Salão - Dia 02
Neste segundo e último dia de oficina, foi focalizado principalmente o contexto histórico na dança e suas construções e no cotidiano.
Foram exaltados nomes de mulheres que representam o decolonialismo na dança; mulheres que fazem história e que fogem totalmente do padrão estereotipado, como por exemplo a dançarina Angela Cheirosa.
Neste dia a pauta discursiva foi sobre o tango e suas estruturas padronizadas. Não fugindo da prerrogativa da oficina anterior, conseguimos analisar e apontar estigmas estruturais de gênero, "raça" e outras segregações.
A oficina em si foi marcada por imensos debates e mostras de opiniões, a respeito principalmente dos papéis de gênero.
Muito do Tango foi apresentado: como surgiu, contexto histórico, integrantes e sua evolução até os dias de hoje.

Residência Travessias - Dia 01
Ministrada pela professora Claudiana Santos, o primeiro dia de oficina levantou a reflexão sobre pertencimento, sobre o que se entende por território e o que a questão de becos e vielas pode ser contextualizada na realidade atual.
Muito foi discutido sobre pequenas ações do cotidiano, mas como essas ações podem ter um contexto histórico de construção.
Finalizando o dia, foi pautado as vitórias, transformações e lutas de uma "minoria" e como isso é uma forma de resistência e desobediência perante à sociedade.

Residência Travessias - Dia 05
A oficina de hoje foi marcada por imensos debates acerca da ausência: ausência de corpos, ausência de inclusão, ausência de ideias.
No cenário da dança não é diferente: ainda há muita carência de acessibilidade para os deficientes físicos, um exemplo disso é a pouca representatividade do público com algum tipo de deficiência no meio, segregando ainda mais essa expressão de arte e cultura.
Quanto à esta situação, uma situação pautada (teoricamente fácil, mas na prática algo de construção complexa) seria incluir no universo dança (festivais, oficinas, festas regionais, palestras, ...) recursos para inclusão, como intérpretes de libras por exemplo, mas de forma fixa, efetiva e natural.
Foi colocado em pauta também a situação da pandemia quanto ao novo olhar aos deficientes audiovisuais: com a quarentena, resultado da situação pandêmica, muitas programações de diversos segmentos se deram por lives, por presença remota, que de certa forma ampliou o acesso desse público à áreas não acessadas.
Muitas coligações foram feitas, abrindo espaço para reflexões, questionamentos e posicionamentos. Algo extremamente necessário e atemporal.

Residência Travessias - Dia 06
Último dia de residência: tanto foi vivido, debatido, explorado até aqui. Neste 6° dia, não se adentrou em assuntos conceituais mas sim em cada participante, como um ser com planos, experiências e vivência.
Cada presente falou um pouco de si: suas jornadas, idealizações e sonhos, em como a dança foi um mecanismo comum de transformação e um divisor de águas na vida de todos.
Foi interessante ver a busca de cada um, sentir que todos em suas diferenças são semelhantes: cada um no seu tempo, buscando seu "lugar ao Sol", e buscando refúgio das mazelas da sociedade pelas vertentes da cultura e arte.
Fica a gratidão, os aprendizados adquiridos e a certeza de que é necessário e urgente a defesa de apoio e incentivo cultural no Brasil, principalmente pelos Órgãos Públicos, já que como resultado se tem a transformação a um olhar crítico em toda uma sociedade.

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Escritas em Dança: Dançar o tempo, dançar com o tempo, dançar sem tempo: Uma visita aos (in)cômodos de Silvia Moura (por Clóvis Domingos)

Ensaio escrito a partir do trabalho Casa-Corpo-Mulher-Árvore, apresentado virtualmente na Mostra Dança Agora do Itaú Cultural de São Paulo.


- por Clóvis Domingos


“O tempo, o tempo, o tempo e suas águas inflamáveis, esse rio largo que não cansa de correr, lento e sinuoso, ele próprio reconhecendo seus caminhos, recolhendo e filtrando de vária direção o caldo turvo dos afluentes e o sangue ruivo de outros canais para com eles construir a razão mística da história”.
― Raduan Nassar em “Lavoura Arcaica”. 



Nota um: o começo de não saber como se espantar

Entrenotas.  

Talvez começar pelo fim. 

Entre aproximações e afastamentos realizados pela câmera, a dança minimalista, às vezes delicada, outras vezes vigorosa, de Silvia Moura, nos convida a habitar e passear por sua casa. Ou serão suas casas? Silvia é Corpoárvoremulher que Casa e junta os pedaços.

Nesta criação-árvore frondosa muitas danças se reatualizam e bailam memórias. Se pensarmos numa economia da criação enquanto modo de permacultura, a artista remexe, revira e recolhe partes e restos de seu inventário de espetáculos, frutos de uma sólida carreira de 45 anos, e numa poética do rearranjo, os recria através de outras configurações e fabulações. 

São videodançares, como afirma o pesquisador e crítico Joubert Arrais, que permeiam questões como: a transitoriedade da vida, a certeza da morte, o onírico da infância e a brutalidade das relações humanas. É desse material, desse barro que a artista molda suas esculturas moventes. Embarcações para viagens profundas, melhor avisar!

Em Casa-Corpo-Mulher-Árvore cada visita a um cômodo expõe um incômodo. 

E vale um lembrete: Silvia é uma excelente contadora de histórias.  



Nota dois: enquanto vivemos também estamos nos despedindo

Ela não abandona seus movimentos, trechos coreográficos, nomes e rostos de pessoas e grupos, o amor e a comida de sua mãe, as falas, pensamentos e experiências que o tempo não consegue roubar ou fazer com que ela, deles se despeça. 

Suas des-peças são na verdade muitas peças numa peça só, como um quebra-cabeças que parece não se completar e talvez nem possa. 

Des-peça como não-peça porque é mais engrenagem e motor do que coisa estagnada. Silvia é caos e ordem.

Uma peça con-versa com outra. Estão ali outros trabalhos dela como Anatomia das coisas encalhadas, Engarrafada, A cadeirinha e eu. Está ali a “dança-desabafo” dessa bailarina que já conheci madura na quarta edição do Festival Curta Dança em Belo Horizonte, em 2019, referência para muitas gerações de artistas do Ceará e do Brasil. Estatura pequena, inquietude gigante. 

Estamos ali, eu e você, Silvia. Nós e tua casa-cenário e a árvore que cortaram do teu quintal, mas não cortaram das tuas vísceras.

Eles matam, você faz viver.  Não suporta as ausências. 

Os desenhos e murais feitos nas paredes pela filha também artista celebram alianças, povoam a casa e fecundam linhagens. O feminino ali é umbilical. 

Nota três: saudades do mar

Trago agora algumas características presentes nos trabalhos de Silvia Moura: uma dança falada e meditada, puro exercício de filosofia. São associações livres de sentimentos presos. “Senta, que lá vem prosa”. O biográfico entre ficção e memória. A dimensão confessional. Ela nos oferece água e café e a mesa coberta todinha de sentimentos. O pão é palavra saborosa. Ela preza pela proximidade e participação dos espectadores que também constroem o trabalho junto, são convocados e integrados. Corpo coletivo.

Há também a recorrente utilização de objetos configurando minúsculas cenografias e coleções numa justa medida entre o essencial, o cotidiano e o poético. Um gesto de zelo. As paisagens sonoras talvez sejam as provenientes dos objetos ou da coralidade urdida pelas vozes ressoadas no encontro cênico. Entre ruídos e silêncios, saímos de seus espetáculos mais humanizados. Humildes. O doméstico transfigurado em público.  O pequeno que abre abismos e buracos. 

Se a saudade do mar aperta seu peito, ela pega sua coleção de tampinhas e consegue com elas criar água para molhar desejos. Seus longos cabelos brancos serpenteiam como sinuosas ondas aquáticas. A cama toda azul é mar de água espumante.

Bruxa, ela liquefaz a dureza da realidade presente nos interditos e proibidos. Pela imaginação e utilização daquilo que já está ali roçando a pele e os poros, os possíveis se apresentam e as dores colorem e cicatrizam pela ludicidade de uma arte menina, bailarina, travessura e travessia. Saudade pode gerar doença, mas pela subversão dos usos dessas coisas destinadas ao abandono e descarte, viram saúde, saída, salvação. O precário em sua ascensão dá uma piscadela marota para nossa besta suntuosidade. 

Em toda apresentação ela quase se afoga de tanto que chora. A gente acaba rindo até um pouco por desespero.

Saudades de amar. 


Nota quatro: essas duas mulheres

Em Casa-Corpo-Mulher-Árvore Silvia Moura me deixou meio perdido e confuso. Não seria ela também um pouco Pacarrete, a inesquecível personagem do filme do Allan Deberton? Há algo da Pacarrete interpretada magistralmente pela Marcélia Cartaxo em Moura. Ambas brigam, ventam, choram, insistem, se veem sozinhas, fundam seus mundos particulares para dançar, não fecham jamais as cortinas. Tudo fica escancarado.

Nos violentam pela força da beleza. Encarnam a dádiva, a entrega, a intensidade, a loucura, a obsessão, as saúdes plenas não suportam os retos planos, então o giro é certo. Os desvios curam, arrepio eu senti, o preço que elas pagam deve ser caro, mas quem dança as vulnerabilidades não armazena cadáveres nem fantasmas. Perdição é não fazer, não ouvir e nem seguir a voz dos desejos, o sussurro do balançar das folhas de uma árvore casa mulher, os movimentos do inesperado. 

Ela, a dança, afinal é mulher. As coragens se precipitam assanhadas. 

Nota cinco: ser amiga do tempo

Silvia Moura é artista contemporânea, com o tempo tece o improvável, dele se aproxima e faz amizade, conhece as esperas, respeita as pausas, abraça os acontecidos e neles acontece com sua artevida. Atrevida, con-fia na próxima empreitada, enreda seus medos, não foge dos lutos, das lutas e das luas. A noite é um feito um gato que espreita, vive repleta de mistérios.

Silvia faz das escuridões: clarões. 

Traz a ebulição do signo de escorpião. Parece amar o risco. Carece armar o riso.

Sua matéria é o tempo, tempo, tempo, tempo.

Ela dança com ele. Ele dança com ela. Entre duetos e duelos, comungam as passagens. 

Ele faz suas marcas no corpo dela. Ela faz dessas marcas: gestos. 

Vingança vem em forma de “Vim dança”. 

Ela o convence a ser mais generoso com a gente. 

Como cantava Manoel de Barros: “eu não amava quando botassem data na minha existência. A gente usava mais era encher o tempo. Nossa data maior era o quando”. 

Silvia me emociona com sua dança-advérbio: quando casa, quando árvore, quando corpo, quando ginga, quando xinga, quando mulher. Quando vida. 

Quanta vida!


Nota final ou inicial? 

Em Casa-Corpo-Mulher-Árvore você afirma que vai voltar a dançar livremente como antes, Silvia. Eu discordo porque você já está dançando assim agora. 

Num tempo sem antes e sem depois.

Você

Mulher do seu tempo, que afirma a vida nesse momento,

Espirala

Esbarra e

esparrama o tempo!


Ficha técnica:

Criação/Interpretação/Coreografia: Silvia Moura

Músicos: Quio Petrus e Manuel Belisário

Textos: Silvia Moura

Participação especial: Germanno Santos

Pinturas e murais: Iná Moura/Noandro Meneses/Silvia Moura/Magdiel Menezes

Instalações e montagens: Pádua de Oliveira/ Silvia Moura/ Iná Moura/Noandro Meneses

Criação de luz; Marcos Silva e Silvia Moura

Técnica: Marcos Silva

Assistente de Técnica: Aline Sebastião

Captação de imagem e vídeo: Allan Diniz

Fotos: Luiz Alves

Apoio: Itaú Cultural



terça-feira, 5 de outubro de 2021

Chamamento para propostas de Oficinas e Residências / Convocatoria para propuestas de Talleres y Residencias

O Curta Dança seleciona propostas de oficinas e residências em livre formato que irão compor a programação do festival.


As oficinas deverão acontecer entre os dias 24 e 29 de novembro de 2021.
Uma residência acontecerá entre os dias 16 e 23 de novembro e a outra residência entre os dias 30 de novembro e 07 de dezembro.

Inscrições
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas do dia 24 de setembro até o dia 8 de outubro de 2021, somente pela internet, mediante preenchimento de formulário eletrônico.

El Curta Dança selecciona propuestas de talleres y residencias artísticas en formato libre que van a componer nuestra programación.

Las oficinas van suceder entre el 24 y el 29 de noviembre de 2021.
Una residencia va suceder entre el 16 y el 23 de noviembre y la otra residencia entre el 30 de noviembre y el 07 de diciembre.

Inscripciones:
Las inscripciones son gratuitas y se pueden realizar desde el 24 de septiembre hasta el 8 de octubre de 2021, solamente por la internet, completando el formulario electrónico.

LINK PARA FORMULÁRIO:

https://forms.gle/Nn7HJPZYuBBz6bN98

Editais: https://linktr.ee/curtadancabh

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Selecionades









Olá, olá, pessoas dançantes!!! Esperamos que todes estejam muito bem!! Hoje é um dia muito especial para nós!  Contaremos aqui quais as danças foram selecionadas para a nossa 6ª edição.

Como vocês viram nas últimas semanas nas nossas redes, a participação de vocês cresce a cada dia e nós estamos super empolgades com tantas interações!

Por isso, queremos agradecer pela quantidade de propostas recebidas, foram 236 inscrições, minha gente!!! Essa edição promete!!!

Com tantas propostas que nos movem para tantos afetos, lugares, memórias e necessidades, a tarefa da curadoria ficou muuuito difícil e foi praticamente impossível escolher somente 24 danças entre tantas potências.

Nosso principal critério de seleção foi a diversidade: Diversidade de propostas no campo da dança, tentando não privilegiar um modo, modelo ou prática de dança específico; diversidade geográfica, tentando construir uma programação que, além de valorizar a produção local, pudesse abarcar propostas de diversas cidades e regiões brasileiras bem como da América latina; e diversidade de experiências, compreendendo que é extremamente valioso o diálogo construído a partir do encontro entre artistas que estão em diferentes estágios de suas trajetórias.

Dentre as 236 inscrições, alcançamos 65 cidades, 30 estados (nacionais e internacionais) e 9 países. Diante de toda essa gama de propostas incríveis, a curadoria entendeu que deslocar algumas propostas para categorias diferentes das que foram inscritas, possibilitaria impulsionar ainda mais alguns discursos e potencialidades dentro da nossa programação.

Desta forma, com o  respeito e cuidado que sempre tratamos todas as pessoas e projetos que passam pelo Curta Dança, decidimos que alguns trabalhos irão migrar de categoria. Então, se você perceber que foi aprovade para uma categoria diferente da que se inscreveu, pedimos que não se assuste, nossa curadoria fez este remanejamento com muito cuidado e respeito a todes.

Em breve teremos uma novidade linda e, além dela, se preparem que logo mais lançaremos edital para propostas de residências e oficinas.

Abraços calorosos e dançantes

Curta Dança

Danças selecionadas

*Categoria livre:*

Andanças

Dance Fusion: Como descolonizar um corpo?

"Encontros Desencontros Reencontros"

Odé-ssi: uma caça interna

SOCIETAS

Um corpo que é só meu

Suplentes:

DesBordes (suplente 1)

ETERNAS MUJERES ARGENTINAS (suplente 2)

Nó (suplente 3)

ConversAção (suplente 4)

*Categoria vídeodança:*

CATIÇO

Corpo sob efeito d’água

Danza sin miedo / Dança sem medo

Ecos de recolhimento

Ensaio para o início do fim

TERRITORIOS DE AFECTO

Suplentes:

BalanganDan (suplente 1)

fissuraquedarastro.repete (suplente 2)

Interlúdio (suplente 3)

Dois Pontos (suplente 4)

*Categoria curta duração:*

A(CU)PA é minha

BREU

Francisco

Iasmim Alice da Silva

MANDUSADA

M O U C O : Uma Dança para a Sociedade

Suplentes:

Influxo (suplente 1)

Labirinto (suplente 2)

IndiviDUO (suplente 3)

*Categoria produção em quarentena:*

 SAMSA

 Meu Lugar de Fala.

 Diários de um quarentenado: rasuras autobiográficas para o por vir...

 Avesso

Sonhos de gaveta

Feminal

Suplentes:

Que Deus te abençoe (suplente 1)

Ato 4 - Morte de Desdêmona (suplente 2)

A Paz Que Eu Não Quero (suplente 3)

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terça-feira, 17 de agosto de 2021

CONVOCATÓRIA 2021 - ESPANHOL

 

CONVOCATÓRIA DE CURTA DANÇA 2021 (Espanhol)


CURTA DANÇA es una muestra de danza de corta duración, que tiene como objetivo ampliar 

el espacio de producción e intercambio de experiencias artísticas en danza y lenguaje 

corporal en la ciudad de Belo Horizonte. Desde su primera edición en 2015, la muestra ha 

tenido un programa diversificado que fuera posible gracias a la asociación con el 

Espaço Aberto Pierrot Lunar.


Teniendo en cuenta cuánto la investigación del lenguaje estimula y democratiza el acceso al 

escenario, esta muestra de danzas cortas, que tiene como objetivo promover la danza en 

sus diversas estéticas y estilos, visibilizar otras cuerpas / estéticas que no sea la eurocentrada,

 para contribuir de alguna manera a la decolonización.


En su 5ª edición, el evento promueve el encuentro entre diversos aspectos de la danza y está 

abierto a la participación de grupos, colectivos, bailarines, estudiantes, profesores y artistas 

en general, de cualquier región de Brasil y Latinoamérica.


La Muestra será parte de las acciones del Corredor del Teatro Latinoamericano. El CLT surgió

 en 2014 como una red para pensar y promover el intercambio y circulación de grupos de 

teatro latinoamericanos; se encuentra actualmente en 6 países, con 5 festivales y asociación 

con 10 festivales internacionales más. A finales de 2017, CLT se abrió a la danza y Curta 

Dança lo vio como una posibilidad de ampliar sus intercambios.


La 5ª edición de Curta Dança se desarrollará en formato virtual e incluirá proyectos que 

buscan promover el intercambio en el campo de la Danza mediado por la pantalla.


La muestra será del 24 al 29 de noviembre de 2021, en la web y redes sociales del Festival.

Cada noche, se realizará el tradicional conversatorio al final de cada sesión, con une 

mediadore invitade.

Además de la coproducción con Corredor Latinoamericano de Teatro, la Mostra cuenta con 

recursos de la Ley Municipal de Incentivo a la Cultura de Belo Horizonte, a través del 

Fondo Municipal de Belo Horizonte.

Los bailes seleccionados recibirán un subsidio de R$ 525,00.


Inscripciones

Las inscripciones son gratuitas y se pueden realizar desde el 17 de agosto hasta el 5 de 

septiembre de 2021, solo a través de Internet, completando un formulario electrónico.


FORMULARIO DISPONIBLE EN EL ENLACE:


https://forms.gle/gHdT82SB5MgKXFdH7


Quién puede aplicarse


Artistas de cualquier región de Brasil y Latinoamérica, con producciones colectivas y / o 

individuales, con obras listas y / o en proceso, no es necesario tener la obra lista al momento 

de aplicarse.


Se elegerá:

- 24 bailes cortos divididos en 4 categorías;

- bailes de hasta 15 minutos;

- bailes de al menos 1 minuto.


Las categorías son:

- categoría libre (bailes de hasta 15 minutos);

- producción en cuarentena (hasta 15 min);

- videodanza (hasta 15 min) y;

- corta duración (bailes de al menos 1 minuto, máximo 3 minutos).


En relación a las categorías, los detalles son los siguientes:


Categoría libre: para danzas de al menos 1 minuto hasta 15 minutos de duración, de 

cualquier tipo, formato o estética;

 

Categoría de producción en cuarentena: con temas que relacionan la danza y el 

aislamiento, con un tiempo mínimo de 1 minuto hasta 15 minutos de duración;

 

Categoría videodanza: pensar en la relación entre danza y video, las elecciones que 

aparecerán con la edición del video en cuanto a encuadres, planos, entre otros elementos 

audiovisuales. La videodanza es distinta de una danza filmada, es un lenguaje específico. 

Esta categoría mantiene el tiempo mínimo de 1 minuto hasta 15 minutos de duración.

 

Categoría de corta duración: para danzas de al menos 1 minuto y máximo 3 minutos. De 

cualquier tipo, formato o estética, cuidando que no supere los 3 minutos de duración.


Las danzas seleccionadas se distribuirán a lo largo de 6 días (4 bailes por día).


ENLACE DEL FORMULARIO, que contiene la siguiente información:

Sinopsis con un máximo de 5 líneas,

Al menos 3 fotos de alta resolución (1 vertical y 2 horizontales, con crédito),

Ficha técnica completa,

Dirección en redes sociales (Twitter, Facebook e Instagram).

 

Además del formulario cumplimentado, el candidato deberá presentar el Proyecto en Proyecto

Escrito o Video, con la siguiente información:

Proyecto Escrito - El proyecto debe tener al menos una página, que contenga la propuesta de 

baile, la línea de investigación e información adicional que permita una mejor evaluación. 

Proyecto de video - Enlace de video de hasta 2 minutos con la propuesta de baile (No envíe 

el video de baile), línea de investigación e información adicional que permita una mejor 

evaluación.

 

¡ATENCIÓN! El video debe tener una duración máxima de 2 minutos. Si el video subido dura 

más de 2 minutos, será descalificado automáticamente (tolerancia máxima de 5 segundos).


Resultado

Las propuestas seleccionadas serán publicadas en las redes sociales de CURTA DANÇA, 

https://www.instagram.com/curtadancabh/ y www.facebook.com/curtadancabh/ el 13 de 

septiembre de 2021.


Coordinación de CURTA DANÇA

Belo Horizonte, 2021.



CONVOCATÓRIA 2021- PORTUGUÊS

 

 

 

 CURTA DANÇA é uma mostra de danças de curta duração, que visa ampliar o espaço de produção e trocas de experiências artísticas na dança e de linguagens corporais na cidade de Belo Horizonte. Desde sua primeira edição em 2015 a mostra conta com uma programação diversificada que foi possível através da parceria com o Espaço Aberto Pierrot Lunar. Tendo em vista o quanto mostrar uma pesquisa de linguagem estimula e democratiza o acesso ao palco, essa mostra de danças curtas, que objetiva fomentar a dança nas suas diversas estéticas e estilos, visibiliza outras corpas/estéticos que não o eurocentrado para contribuir de alguma maneira para a decolonização. 

Em sua 5ª edição, o evento promove o encontro entre várias vertentes da dança e é aberto à participação de grupos, coletivos, bailarines, estudantes, professores e artistas em geral, de qualquer região do Brasil e da América Latina. A Mostra fará parte das ações do Corredor Latinoamericano de Teatro. O CLT surgiu em 2014 como uma rede para pensar e fomentar o intercâmbio e circulação de grupos de teatro latinoamericanos; atualmente está em 6 países, com 5 festivais e parceria com mais 10 festivais internacionais . No final de 2017 o CLT se abriu para a dança e o Curta Dança viu como uma possibilidade para ampliar suas trocas.  

A 5ª edição do Curta Dança acontecerá em formato virtual e contemplará projetos que buscam promover a troca no campo da Dança mediadas pela tela. A mostra acontecerá do dia 24 ao dia 29 de novembro de 2021, no site e nas redes sociais do Festival. 2021 Em cada noite será realizado o tradicional bate-papo ao final de cada sessão, com ume mediadore convidade. Além da coprodução com o Corredor Latinoamericano de Teatro, a Mostra conta com recursos advindos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, por meio do Fundo Municipal de Belo Horizonte. 

As danças selecionadas irão receber uma ajuda de custo no valor de R$525,00.

Inscrições 

As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas a partir do dia 17 de agosto ao dia 05 de setembro de 2021, somente pela internet, mediante preenchimento de formulário eletrônico. 

FORMULÁRIO DISPONÍVEL ABAIXO 

https://forms.gle/gHdT82SB5MgKXFdH7 

Quem poderá se inscrever 

Artistas de qualquer região do Brasil e da América Latina, com produções coletivas e/ou individuais, com trabalhos prontos e/ou em processo, não sendo necessário já ter a apresentação pronta no momento de inscrição. 

Serão selecionadas 

- 24 danças curtas divididas em 4 categorias; 

- danças de até 15 minutos; 

- danças de no mínimo 1 minuto. 

 As categorias são: 

- categoria livre (danças de até 15 minutos); 

- produção em quarentena (até 15 min); 

- videodança (até 15 min) e; 

- curta duração (danças de no mínimo 1 minuto máximo 3min). 

No que tange às categorias, segue detalhamento: 

Categoria livre: para danças de no mínimo 1 minuto até 15 minutos de duração, de qualquer tipo, formato ou estética; 

Categoria produção em quarentena: com temáticas que relacionam dança e o estar em confinamento, com o tempo mínimo de 1 minuto até 15 minutos de duração; 

Categoria videodança: pensando a relação da dança com o vídeo, 2021 quanto às escolhas que aparecerão pós edição de vídeo no que se refere a enquadramento, planos, entre outros elementos do audiovisual. Diferente de uma dança filmada, é uma linguagem específica. Esta categoria mantém o tempo mínimo de 1 minuto até 15 minutos de duração. 

Categoria curta duração: para danças de no mínimo 1 minuto e máximo 3 minutos. De qualquer tipo, formato ou estética, tendo o cuidado de não ultrapassar 3 minutos de duração. 

As danças selecionadas serão distribuídas em 6 dias de apresentação (4 danças por dia). 

LINK DO FORMULÁRIO, contendo as seguintes informações

Sinopse com o máximo de 5 linhas,

 no mínimo 3 fotos em alta resolução (1 vertical e 2 horizontais, com crédito), 

Ficha técnica completa, 

Endereço nas redes sociais (Twitter, Facebook e Instagram). 

Além do formulário preenchido, o candidato deverá enviar o Projeto por Escrito ou Projeto em Vídeo, com as seguintes informações: 

Projeto por Escrito - O projeto deve ter no mínimo uma página, contendo a proposta da dança, linha de pesquisa e informações adicionais que permitam uma melhor avaliação. 

Projeto em Vídeo - Link do vídeo de até 2 minutos com a proposta da dança (Não envie o vídeo da dança), linha de pesquisa e informações adicionais que permitam uma melhor avaliação. 

ATENÇÃO! O vídeo deve ter no máximo 2 minutos de duração. Se o vídeo enviado tiver mais que 2 minutos ele será automaticamente desclassificado (tolerância máxima de 5 segundos)

Resultado 

As propostas selecionadas serão divulgadas nas redes sociais do CURTA DANÇA, www.instagram.com/curtadancabh/ e www.facebook.com/curtadancabh/ no dia 13 de Setembro de 2021. 

Coordenação do CURTA DANÇA 

Belo Horizonte, 2021.